Ministério do Esporte Brasil receberá Mundiais de Canoagem Slalom e Freestyle
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Brasil receberá Mundiais de Canoagem Slalom e Freestyle

Foto: Divulgação CBCaFoto: Divulgação CBCaOs Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio 2016 já produzem seus legados para o desenvolvimento esportivo brasileiro, mesmo faltando 500 dias para a abertura do megaevento. Com as estruturas de ponta que estão sendo construídas, como o Estádio Olímpico de Canoagem Slalom, na região de Deodoro, o Brasil entra na rota dos mundiais e outras competições esportivas de grande peso das diversas modalidades.

O país foi escolhido como sede do Campeonato Mundial de Canoagem Slalom 2018 e do Campeonato Mundial de Canoagem Freestyle 2017, além de uma etapa da Copa do Mundo de Canoagem Freestyle a ser realizada em outubro de 2016. A informação foi confirmada durante reunião da Federação Internacional de Canoagem, realizada em Marrakesh, no Marrocos. Todos os eventos acontecerão no Canal Olímpico do Complexo de Deodoro, no Rio de Janeiro.

“Esse já é um legado olímpico. O fato de ter um canal com a qualidade do que está sendo construído no Rio, proporcionou que ganhássemos a disputa com a Cracóvia, na Polônia”, destacou o presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini Schwertner, que esteve na reunião no Marrocos.

O Canal Olímpico terá um percurso permanente com 280 metros de corredeiras, com arquibancadas capazes de abrigar oito mil pessoas. Além do Estádio Olímpico de Canoagem Slalom - que integrará a Rede Nacional de Treinamento -, o presidente da CBCa também ressaltou a qualidade de outros espaços que a canoagem brasileira dispõe e o intercâmbio técnico para o desenvolvimento da modalidade.

“Temos uma equipe técnica contratada com recursos da Lei de Incentivo ao Esporte e com o apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB). Temos treinadores da Espanha, Portugal e França, trabalhando com os nossos atletas e reforçando a qualidade dos nossos técnicos. Nós temos um Centro de Treinamento em Lagoa Santa (MG), em Curitiba (PR) e em Foz Iguaçu (PR), além de São Paulo, junto com a Universidade de São Paulo (USP), para a paracanoagem”, afirmou Tomasini, que revelou a meta de cinco pódios nas Olimpíadas e Paraolimpíadas.

Para a massificação do esporte no Brasil, a parceria com o Programa Segundo Tempo do Ministério do Esporte tem ajudado a ampliar a base da canoagem no país. “A canoagem de velocidade tem muito a ver com o Segundo Tempo. Em 2004, fizemos um convênio com o Ministério, atletas de destaque como Caíque Braga nascem do Segundo Tempo. A Confederação sempre tentou trabalhar com escolas para massificar a canoagem. Sem dúvida, o patrocínio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a Lei de Incentivo ao Esporte mudaram o panorama e a Confederação pôde melhorar o nível técnico da canoagem. Nosso trabalho é continuar crescendo e usar os resultados no Rio 2016 para ampliar a base”, explicou Tomasini, que ainda destacou o trabalho social que será feito pela entidade no Canal Olímpico.

“Além das competições, temos um trabalho social envolvendo as comunidades, com escola de canoagem. Junto ao Ministério e à prefeitura do Rio, vamos elaborar um modelo que seja útil para o desenvolvimento esportivo, com baixo custo para a população”.

Foto: Projeção do Estádio Olímpico de Canoagem SlalomFoto: Projeção do Estádio Olímpico de Canoagem Slalom

Canal Olímpico
Em janeiro, membros da Federação Internacional de Canoagem visitaram as obras do Canal Olímpico e elogiaram o projeto. O local terá um reservatório que abastecerá o percurso com a utilização de bombas hidráulicas. Obstáculos artificiais e totalmente modulares serão posicionados ao longo do percurso para simular as pedras que são encontradas em quedas d’água naturais. Uma inovação no projeto é a utilização de placas pré-fabricadas no leito do rio, uma iniciativa que poderá ser utilizadas em edições futuras dos Jogos.

O canal será ajustado para um fluxo de 12 a 13 metros cúbicos por segundo, com ondas e turbilhões, que segue os princípios de um rio natural, acelerando e reduzindo o fluxo da água ao longo do percurso. O design do percurso passou por um teste de inovação na Universidade Técnica Tcheca. Após os Jogos, o Estádio de Canoagem Slalom e o Centro Olímpico de BMX formarão o Parque Radical do Rio.

Apoio
O BNDES apoia a manutenção da equipe Permanente de Canoagem Slalom Brasileira, em Foz do Iguaçu. Com o valor de R$ 5,9 milhões, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, o projeto mantém o programa de treinamento unificado dos 24 melhores atletas das categorias oficiais da canoagem slalom praticada em corredeiras e com obstáculos.

O projeto é executado no Centro de Treinamento da Itaipu Binacional, onde o canal da piracema da hidrelétrica foi aproveitado para instalação da única pista artificial de corredeiras com obstáculos da América Latina. A pista é considerada pela Federação Internacional de Canoagem como uma das dez melhores para prática da modalidade no mundo.

Em abril, também com apoio do BNDES, Foz do Iguaçu receberá o Mundial Júnior e Sub-23, um aquecimento para avaliar os atletas nacionais visando aos Jogos Olímpicos de 2016. O calendário da canoagem brasileira para 2015 inclui ainda a participação no Pan do Canadá e no Mundial Sênior do Reino Unido. Patrocinador oficial da modalidade desde 2011, o BNDES encerrou 2014 com uma carteira de 18 projetos apoiados, no valor total de R$ 32,7 milhões.

Gabriel Fialho
Ascom – Ministério do Esporte, com informações do BNDES

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