Ministério do Esporte Seleção feminina de tênis de mesa relembra evolução e título inédito em 2014
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Seleção feminina de tênis de mesa relembra evolução e título inédito em 2014

Seleção feminina do Brasil foi a primeira equipe latino-americana a atingir a elite do campeonato (Foto: Divulgação/CBTM)Seleção feminina do Brasil foi a primeira equipe latino-americana a atingir a elite do campeonato (Foto: Divulgação/CBTM)Logo no primeiro semestre de 2014, em maio, o tênis de mesa brasileiro alcançou um resultado que seria um prenúncio da ótima temporada que estava por vir: o título mundial da segunda divisão por equipes femininas. Inédito, o troféu garantiu a presença da Seleção Brasileira na primeira divisão do tênis de mesa mundial, sendo a primeira equipe latino-americana a chegar à elite na competição.

Hugo Hoyama, ex-jogador e atual técnico da seleção, relembra essa grande e emocionante conquista junto com Jessica Yamada e Ligia Silva, duas componentes da equipe, que ainda contou com Lin Gui e Caroline Kumahara. “Foi importante para acreditarmos que estamos no caminho certo. Com muita paciência, determinação, confiança e principalmente concentração podemos alcançar todos os nossos objetivos”, afirma Hoyama.

A campanha no Mundial foi praticamente impecável. Foram oito vitórias e apenas uma derrota, ainda na primeira fase, diante da Suécia, que as brasileiras reencontraram na final e venceram por 3 jogos a 0. “Foi uma competição em que todas as atletas brasileiras conseguiram se superar em vários momentos. Isso porque, antes de começar o torneio, disse à elas que o mais importante seria jogar cada partida como se fosse uma final. Depois da vitória sobre a Índia (nas quartas de final), adversária que sabíamos que seria muito difícil e sobre a qual conseguimos a vitória por 3 a 1, sabia que subiríamos”, admite o treinador, que não revelou o sentimento para as comandadas, a fim de não tirar o seu foco, justamente um dos pontos fortes da equipe – mas longe de ser o único.

“A maior dificuldade foi manter o foco para continuar jogando da mesma maneira desde o início, mas elas foram espetaculares. Uma deu força à outra, principalmente nos momentos mais difíceis, e essa união com certeza foi o principal fator para essa conquista”, recorda Hugo, sem esconder o orgulho.

Para Jessica Yamada, a duração da competição – a final foi oito dias após a estreia das brasileiras – poderia ter pesado, mas graças à determinação de toda a equipe foi mais um obstáculo que ficou para trás. “Mundial por equipes é um torneio um pouco longo, então acho que acordarmos todos os dias prontas para a guerra, com o mesmo foco e concentração durante todo o torneio, fez com que conseguíssemos o titulo”, destaca a mesatenista, sem esquecer a coesão do time, também citada por Hoyama.

“Apesar de o tênis de mesa ser um esporte individual, a união da equipe realmente ‘fez a força’. Não importava quem ia jogar, estávamos todas de corpo e alma em cada partida, torcendo e vibrando juntas em cada ponto”, relembra Jessica.

Mesmo tendo encarado cada duelo como uma decisão e com o acesso garantido após a vitória na semifinal, contra a Tailândia, Jessica Yamada e Ligia Silva são unânimes em admitir que o último ponto, marcado por Caroline Kumahara sobre a Suécia e que decretou o título, foi o momento mais marcante do torneio. “Havia muita tensão em cada ponto, todos os jogos do ginásio já haviam terminado, só faltava o nosso. Então, quando a Carol fez aquele último ponto, invadimos a mesa e nos abraçamos muito emocionadas. Foi realmente incrível”, descreve a paulista.

Assim como Jessica, Ligia Silva estava presente na Rússia, em 2010, quando o Brasil chegou às semifinais da competição, mas acabou derrotado pela Turquia. Em 2014, a sensação de dever cumprido tomou conta não só dela, mas de toda a equipe. “Falando por mim, minha vida já é uma superação por sair de Manaus e conseguir vencer aqui (no Sudeste), só tenho que agradecer a Deus. E sabia que esse era um obstáculo que poderia ser superado, por isso que chorei muito naquela hora, pois ultrapassei mais um obstáculo ali, junto com elas”, contou emocionada, antes de ressaltar mais uma vez a união e o foco de todas as meninas.

“Para falar a verdade, sempre acreditei na nossa equipe. Nessa mescla de juventude com experiência. Quando pisei no Mundial, senti que lá poderíamos chegar longe. Nós que sempre batíamos na trave, em 2010 paramos na semifinal. Mas fomos jogo a jogo e foi maravilhoso olhar para o banco e saber que todas estavam com um objetivo único. Nossa união foi plena”, resume a manauara.

O técnico Hugo Hoyama também fez questão de destacar o potencial mostrado naquela ocasião. Segundo ele, depende mais das atletas do que qualquer outro fator a possibilidade de alcançar resultados cada vez mais expressivos.

“Espero que elas coloquem na cabeça que, jogando com o máximo de concentração, podem enfrentar qualquer atleta, mesmo as que têm um nível melhor. E quero aproveitar também para agradecer a todos que nos ajudaram nessa conquista – à CBTM, ao Comitê Olímpico Brasileiro, ao Ministério do Esporte e aos técnicos de cada atleta, pois eles também colaboraram para o título com os treinamentos diários nos clubes”, finalizou o comandante da seleção feminina.

Fonte: CBTM
Ascom - Ministério do Esporte
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