Ministério do Esporte Com apenas 23 anos, a timoneira Martine Grael chega ao topo do mundo
Ir para conteúdo 1 Ir para menu 2 Ir para a busca 3 Ir para o rodapé 4 Página Inicial Mapa do Site Ouvidoria Acessibilidade MAPA DO SITE ALTO CONTRASTE ACESSIBILIDADE

|   Ouvidoria   |

 
Conheça os principais programas e ações da Secretaria Especial do Esporte.
Videorreportagens, textos e fotos mostram como os projetos são colocados em prática e os resultados alcançados em todo o país.

Informações:  (61) 3217-1875E-mail:O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

                          

Com apenas 23 anos, a timoneira Martine Grael chega ao topo do mundo

Martine Grael é a timoneira do barco 49er no qual compete com a proeira Kahena Kunze. As duas têm apenas 23 anos e foram eleitas melhores velejadoras do mundo em 2014, pela Federação Internacional da modalidade (ISAF, na sigla em inglês). Para se ter ideia, o pai de Martine, Torben Grael, um dos maiores nomes da história do esporte chegou a esse título de melhor do mundo quando já estava com 49 anos, em 2009. Robert Scheidt tinha os outros dois títulos pelo Brasil – de 2001 e 2004.

Martine, 1,68 m e 62 kg, que recebe o apoio do programa Bolsa Pódio do Ministério do Esporte, assim como Kahena. A velejadora diz que o investimento no esporte, de modo geral e também por parte do governo federal, vem se refletindo em bons resultados dos brasileiros. “Houve um salto, porque antes não havia estrutura, condições de treinar. O investimento faz toda a diferença – com a possibilidade de se montar toda uma equipe, com técnico, preparador físico e etc”.

Acompanhe a série especial Melhores do Mundo 2014:

Maratonas aquáticas: conheça Allan do Carmo, o melhor do mundo em 2014
Tricampeã da Copa do Mundo de Maratonas Aquáticas, Ana Marcela é eleita melhor do mundo pela segunda vez
Com apenas 23 anos, a timoneira Martine Grael chega ao topo do mundo
Kahena se diz honrada pelo título de melhor do mundo ao lado de Martine na vela


Em 2009, Martine e Kahena tinham sido campeãs mundiais de 420 em Búzios, no litoral do Rio de Janeiro, aos 18 anos (as duas se conheciam desde criança, competindo pela Optmist – o barco-escola da vela – em Niteroi-RJ). A dupla se desfez, Martine foi velejar na classe 470 com Isabel Swan, mas em novembro de 2012 retomou a parceria com Kahena, logo que a classe 49er foi oficializada no programa olímpico para os Jogos do Rio 2016.

Em 2013, a dupla já mostrou sua força, com excelentes resultados na temporada, até chegarem a vice-campeãs do primeiro Mundial da nova classe, em Marselha, na França, perdendo apenas para as neozelandesas Alexandra Maloney e Molly Meech, em meio a 53 duplas inscritas. Na sequência, assumiram a liderança do ranking mundial da classe.

Sobre a parceria com Kahena, Martine diz que a convivência 24 horas por dia não é fácil, “mas vamos aprendendo uma com a outra, evoluindo juntas”.

(Foto:Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COB)(Foto:Gaspar Nóbrega/Inovafoto/COB)

Bom começo e final melhor ainda
O ano de 2014 começou firme, como lembra Martine, somando títulos um atrás do outro. “Campeonato Americano, as Copas do Mundo de Miami, Plama de Mallorca, na Espanha, e de Hyèrs, na França, a Semana Olímpica de Garda Trentino (lago da Itália)”, disse. Assim, antes da metade do ano, seguiam comandando o ranking mundial.

Depois do Europeu, do qual tinha o título, a dupla teve uma ligeira baixa, segundo Martine. Mas veio o evento-teste “Aquece Rio”, em agosto, quando a dupla levou o título. “Depois, veio o Mundial e a gente ganhou”, simplifica Martine, sobre o título da 49er no chamado Mundial de Todas as Classes (da ISAF, que é disputado de quatro em quatro anos e serve como seletiva olímpica), em setembro, em Santander, na Espanha.

Sobre o grande momento do ano – o título no mar da Espanha -, lembra que as vitórias nas regatas foram “sofridas” – e se mostraram “um bom preparo contra ataque cardíaco” de quem estavam assistindo.

Para 2015, o plano – traçado juntamente com o técnico espanhol Javier Torres – é tentar seguir com os bons resultados, mas principalmente mantendo a regularidade. “Temos alguns campeonatos-alvo”, resume, para o ano pré-olímpico.

Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
Acompanhe as notícias do Ministério do Esporte no Twitter e no Facebook

Desenvolvido com o CMS de código aberto Joomla