Ministério do Esporte Câmara setorial para discutir fortalecimento da cadeia produtiva do esporte tem primeira reunião
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Câmara setorial para discutir fortalecimento da cadeia produtiva do esporte tem primeira reunião

Foto: Paulino Menezes/ MEFoto: Paulino Menezes/ ME

A Câmara Setorial da Indústria, Comércio e Serviços do Esporte e Atividades Físicas começou suas atividades nesta terça-feira (18.11), quando foram identificadas algumas oportunidades e riscos para o setor. O órgão tem como objetivo reunir atores da cadeia produtiva esportiva, confederações e poder público. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, destacou que os bons resultados do Brasil nas competições não se refletem na mesma dimensão com a presença de empresas do país no mercado interno e externo.

“O Brasil tem alcançado cada vez mais protagonismo no esporte, não só pelos resultados, mas pela atração de eventos esportivos. É natural que a nossa aspiração seja projetar comparativamente a presença nos pódios e o mercado esportivo. Mas isso exige uma estratégia. Não basta a competência e a capacidade em fazer, temos que nos colocar em busca dos objetivos. O Brasil tem que se colocar”, afirmou Rebelo.

Para o ministro, é importante definir dois universos que devem se interligar e compor o campo de ação. “Temos o mercado interno, que é importante. Um país detentor da sétima economia do mundo, com uma população de mais de 200 milhões de habitantes. Esse é um patrimônio do Brasil, é nele que buscamos emprego, renda e tributos. Outro campo é o externo: como promover a presença do Brasil, via seus produtos e serviços no mercado internacional. Estive no Catar e no Azerbaijão e, hoje, eles olham para o Brasil como referência”, complementou.

O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão está elaborando uma lista de empresas brasileiras da cadeia produtiva do esporte, como uma referência inicial para as compras públicas para o setor.

O presidente da Penalty, Paulo Ricardo de Oliveira, afirmou que a marca busca o fortalecimento no mercado interno, principalmente, nas escolas. Para isso, ele sugere mudanças nas licitações por preços, incluindo componentes técnicos nas concorrências.

“A gente compete com gigantes como Nike, Adidas e Puma. Nossa ideia é fortalecer o mercado no Brasil. Além disso, não temos nenhuma marca brasileira que represente nosso futebol lá fora. As nossas marcas estão minguando. A Penalty tem três mil empregados diretos. Se a gente não difundir o esporte na base, será difícil termos atletas de alto rendimento no futuro. Para nós, a base do esporte é a escola. Hoje, as licitações são por preço, não levam em conta a qualidade, mas sai mais barato investir em um produto de qualidade que dure o ano inteiro”.

Os representantes das confederações de vôlei, basquete e do Comitê Paralímpico Brasileiro apontaram que um dos problemas é a falta de certificação de qualidade de alguns equipamentos fabricados no país, que não atendem às exigências de alto rendimento de determinadas modalidades.

“O que nós temos na indústria tem qualidade suficiente no caso de bolas e de redes, principalmente na base. No alto rendimento, precisamos importar o piso, que é específico e influencia muito na qualidade da partida”, relatou Carlos Luis Barroso, diretor financeiro da Confederação Brasileira de Vôlei.

A indústria, por sua vez, relatou que necessita de garantias de demanda para poder investir na produção dos equipamentos e materiais esportivos. O presidente da Abriesp, Maurício Fernandez, pontuou que a associação está mapeando o setor e realizando rodadas de negócios para aproximar indústria e comércio. “Tratamos das oportunidades geradas pelo esporte, aproveitando os megaeventos. Pretendemos trazer tecnologia para o país. Queremos que as empresas saibam das compras do governo”.

Gabriel Fialho
Ascom – Ministério do Esporte
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