Ministério do Esporte No Japão, atletas da luta olímpica intensificam treinamento visando Mundial de Uzbequistão
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No Japão, atletas da luta olímpica intensificam treinamento visando Mundial de Uzbequistão

O Japão está se tornando a segunda casa das atletas brasileiras da luta olímpica brasileira. Na reta final de preparação para encarar o Campeonato Mundial de Luta Olímpica em Tashkent, Uzbequistão, entre os dias 8 e 14 de setembro, as lutadores estão na segunda fase de treinamento na terra do sol nascente em busca de evolução no tatame.

Aline Silva (categoria até 75kg), Joice Silva (até 58kg), Lais Nunes (até 63kg) e Giullia Penalber (até 55kg) passaram a primeira parte da preparação na região montanhosa, na província de Niigata. A segunda parte da fase de treinamento é realizada em Tóquio e segue até a véspera da estreia no Mundial de Uzbequistão. A equipe japonesa é a delegação de luta olímpica feminina número um do mundo, segundo ranking da Federação Internacional de Lutas Associadas (FILA).

Lais Nunes, Joice Silva e Aline Ferreira figuram atualmente entre as 20 do ranking da Federação Internacional (FILA, na sigla em francês) e são contempladas pela Bolsa-Atleta Pódio do Ministério do Esporte. Já Giullia Penalbere é bolsista da categoria nacional. Para Lais, a experiência com as melhores do mundo é fundamental para aprimorar a parte física, técnica e tática. “Estamos aproveitando bem essa segunda fase de treinamento aqui no Japão.  Em cada treino estamos desenvolvendo melhor a técnica e a luta, além de crescer cada dia em equipe também. Estou desenvolvendo minhas técnicas, aperfeiçoando minha forma de lutar e absorvendo o máximo que posso”, revelou Lais Nunes.

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É a segunda vez que a delegação brasileira de luta olímpica viaja para intercâmbio em território japonês. A primeira vez foi realizada no último mês de maio, como explica Lais. “Esse periodo é um pouco diferente do outro, pois não é mais uma fase de adaptação como foi na primeira vez. Estamos melhor, lutamos melhor e não é como antes. Agora, estamos batendo de frente com elas também”, revelou Lais.

Joice Silva, que em 2013 chegou à oitava colocação no ranking mundial, explica como foram os treinamentos com as japonesas nas montanhas. “Fazíamos treinos de corrida em ladeira, alguns de velocidade e outros de resistência, muitos exercícios de força específica. Foi difícil, mas conseguimos completar”, revelou.



Os treinos técnicos de luta, segundo Joice, também foram intensos. “As japonesas são muito técnicas desde novinhas. Conseguimos absorver bastante, foi muito proveitoso”, diz. “Elas têm um estilo que é imitado por outras atletas do mundo, mas elas são mais eficientes nos movimentos e eficazes nas decisões. Principalmente, nos ataques de perna”, explicou.  

Na luta olímpica, as mulheres disputam a prova do estilo livre, onde pode usar as pernas.  Joice explica que os treinamentos foram fundamentais para aprimorar a parte defensiva. “Dá para aprender a se defender um pouco mais do ataque com as pernas. Também buscamos aprender como elas realizam os golpes e aprender como as japonesas conseguem os ataques bem sucedidos”, disse.  Ainda sobre o período nas montanhas, Joice diz que o isolamento e a falta da internet fez com as atletas se concentrem mais.

Para Dailane, o período é fundamental para fortalecer e contribuir com a evolução no tatame. “Estamos com o objetivo de aprender e estamos focadas no trabalho. Ficar longe da família e sem muitas notícias, faz parte da luta por um sonho. Sentimos falta, porque ficamos viajando pelo mundo atrás de nos aperfeiçoar, em busca de realizações. Mas isso nos fortalece. Sabemos que vida de atleta é curta e que passa rápido”, afirma.

Breno Barros e Denise Mirás
Ascom – Ministério do Esporte
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