Eventos-teste para os Jogos do Rio 2016 começam em agosto

Publicado em Quinta, 10 Abril 2014 10:23

O mês de agosto representará um marco para a realização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016. Entre os dias 2 e 9, o Comitê Organizador promove o primeiro evento-teste oficial da competição, na Baía de Guanabara. A vela será a modalidade responsável por abrir o caminho. Até maio de 2016, a expectativa é de que um total de 45 eventos sejam realizados nos locais de competição que estão sendo preparados para os Jogos.

“Nossa prioridade é testar a área de competição. É uma parte fundamental da instalação que deve funcionar perfeitamente para que os atletas possam ter o melhor desempenho. Também teremos a oportunidade de planejar e avaliar a operação da instalação e de medir os reflexos do evento na cidade”, explica Agberto Guimarães, diretor executivo de Esportes e Integração Paralímpica do Comitê Rio 2016.

Nos Jogos de Londres-2012 foram realizados 42 eventos-teste, que reuniram 8 mil atletas e 30 mil profissionais na organização. Além de verificar as condições dos locais de competição, os eventos também servem para reunir e capacitar os profissionais responsáveis pela operação das competições.

“Os eventos-teste também serão a primeira oportunidade de treinamento para os profissionais que irão operar as instalações durante os Jogos e de integrar a equipe do Comitê com os Governos e as Federações Internacionais, que também têm papel importante na realização dos Jogos”, explicou Delphine Moulin, gerente-geral de Eventos-Teste do Comitê Rio 2016.

Depois da vela, os testes devem ser retomados apenas em 2015, entre julho e outubro. A expectativa para este período é que sejam realizados os eventos de esportes ao ar livre, como triatlo, maratona e vôlei de praia, para simular as condições climáticas que os atletas vão enfrentar nos Jogos de 2016.

Além da importância operacional para os organizadores dos jogos, os eventos-teste também são encarados com seriedade pelos próprios atletas. Quem garante é Emanuel, campeão olímpico em Atenas 2004.

“Foi fundamental saber antes como seria a nossa logística nos Jogos e conhecer melhor a arena, os locais por onde precisaríamos passar e onde poderíamos descansar entre um treino e outro, por exemplo”, revelou. “Em um esporte como o vôlei de praia, onde as condições naturais influenciam nas partidas, este primeiro contato é ainda mais importante, pois precisamos conhecer desde a orientação do sol até a densidade da areia. Em Londres, lembro que no evento-teste detectamos que uma corrente de vento entrava na quadra em diagonal e, nos Jogos, quando a arena foi montada, essa passagem de ar foi obstruída, evitando esta dificuldade.”

Fonte: Rio 2016
Ascom - Ministério do Esporte
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