Ministério do Esporte Povos de várias nações compartilham últimos momentos dos Jogos dos Povos Indígenas
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Organizado pelo Comitê Intertribal Indígena, os Jogos dos Povos Indígenas têm o seguinte mote: “O importante não é competir, e sim, celebrar”. A primeira edição dos jogos ocorreu em 1996 e tem como objetivo a integração das diferentes tribos, assim como o resgate e a celebração dessas culturas tradicionais.


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Povos de várias nações compartilham últimos momentos dos Jogos dos Povos Indígenas

Foto: Francisco MedeirosFoto: Francisco Medeiros

Um show com direito a cascata de luz, representando a vida dos guerreiros, e muita integração entre as etnias indígenas, líderes internacionais, e não-índios marcou o encerramento da 12ª edição dos Jogos dos Povos Indígenas, na noite deste sábado (16.11), em Cuiabá. Os espectadores aplaudiam das arquibancadas os 1,6 mil índios, de 48 etnias, que celebravam e dançavam cantorias típicas de suas aldeias. Cada povo chamava a atenção dos visitantes com o que de mais bonito caracterizava sua etnia.

O líder espiritual da etnia Mamaindê, de Rondônia, arrancou aplausos ao fazer o cerimonial da pajelança, momento no qual ele agradecia ao deus do seu povo por estar naquele lugar, trocando experiências com outras aldeias. O pajé também pediu a proteção e segurança para o retorno de todos às suas terras de origem. O momento foi de muito silêncio e emoção, pela simplicidade e sabedoria que tocaram o coração dos presentes, mesmo de quem não entendia a língua.

Cada um dos Terena, etnia de Mato Grosso, que adentrou a arena com suas saias e cocás de penas de emas, carregava nas mãos um tipaé, uma espécie de lança gigante e incandescente. Ao apresentar a dança do fogo e apagar a chama da pira, acesa na abertura dos jogos, os guerreiros reforçaram que o rito era simplesmente uma forma de cada um dos presentes levarem no coração a cultura indígena, para que ela jamais fosse esquecida, e permanecesse acesa até a chegada do Mundial Indígena em 2015.

Outra atração que encantou o público dos Jogos Indígenas foi quando a índia e bailarina do Panamá Iguandili Lõpez dançou junto com o povo da etnia Assurini, do Maranhão. Ao lado do pequeno Assurini, a panamenha dançou com o indiozinho em volta do fogo, e mostrou bastante habilidade com a coreografia da aldeia.

Foto: Francisco MedeirosFoto: Francisco Medeiros

A índia e bailarina do Panamá Iguandili Lõpez dança com o indiozinho Assurini

Todos os presentes compartilhavam aquele momento de alegria e de energia positiva. Era visível a felicidade estampada nos rostos, até daqueles que não entendiam o português, bastava um sorriso para deixá-los felizes. O simples gesto comprova que não precisa falar a mesma língua para compartilhar os mesmos objetivos, principalmente para os que prezam o respeito mútuo.

Integração entre as nações

Os últimos momentos dos Jogos Indígenas foram compartilhados por todos os presentes, que se abraçavam e agradeciam por participarem de momentos tão ricos em terras brasileiras. O representante do Equador Mario Santi disse estar muito satisfeito pela integração dos povos indígenas, pela alegria e harmonia que reinaram entre os irmãos nos dez dias de jogos. 

“Estou impressionado com a força do povo indígena brasileiro, que nesse momento deveria ser ouvido pelo mundo ocidental e pelos governos para que a paz reine no planeta”, afirmou o jovem advogado, representante das causas indígenas, no Peru, Wilfredo Chau.

O chileno Juan Antonio Correa Calfin ressaltou que aquele momento mostrava a força da democracia, quando os povos são capazes de levar a paz a toda a humanidade.

 

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Cleide Passos, de Cuiabá
Ascom – Ministério do Esporte
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