Ministério do Esporte Líderes indígenas do Brasil e do exterior acendem fogo sagrado dos Jogos da Rio+20
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Organizado pelo Comitê Intertribal Indígena, os Jogos dos Povos Indígenas têm o seguinte mote: “O importante não é competir, e sim, celebrar”. A primeira edição dos jogos ocorreu em 1996 e tem como objetivo a integração das diferentes tribos, assim como o resgate e a celebração dessas culturas tradicionais.


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Líderes indígenas do Brasil e do exterior acendem fogo sagrado dos Jogos da Rio+20

Dois pajés do Canadá, um dos Estados Unidos, um da Guatemala e um do México, além de líderes espirituais brasileiros das etnias Guarani, Terena e Kaiapó, realizaram a cerimônia do "Ancestral Fire" (Fogo Ancestral), na tarde desta quarta-feira (13.06), em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. A cerimônia de acendimento do fogo sagrado, que marca o início dos Jogos Verdes Indígenas da Kari-Oca na Conferência Internacional das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Sustentabilidade (Rio+20), teve direito a tradutor da língua inglesa para que todos os presentes compreendessem o sentido do rito sagrado.

"O fogo significa o nascimento de todos os esportes do mundo. É um processo espiritual de um encontro baseado na contemplação de toda forma de vida", explicou o presidente do Comitê Intertribal, Marcos Terena. A solenidade, realizada no mesmo local de 20 anos atrás na Eco-92, tem significados marcantes que envolvem a predominância do fogo.



A primeira significa a luz que ilumina os caminhos. A segunda, a fumaça para limpar o ar das coisas ruins. "Não queremos vender o ar de nossas terras. Somos a parte interessada", reforçou Terena, referindo-se à participação dos povos na Rio+20.

Abertura
Os Jogos Verdes Indígenas são uma versão reduzida dos Jogos dos Povos Indígenas, organizados a cada dois anos, com participação do Ministério do Esporte. Em média, 1.300 índios de 40 etnias participam do encontro. Para os Jogos Verdes da Rio+20, o ministério destinou recursos no valor de R$ 1,5 milhão, por meio da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social. O evento conta ainda com recursos no valor de R$ 80 mil do Ministério da Cultura e com a parceria da Fiocruz e da prefeitura do Rio de Janeiro.

A competição começa nesta quinta-feira (14.06), com abertura oficial programada para as 17h, na Aldeia Kari-Oca, A infra-estrutura inclui alojamento para as delegações indígenas, banheiros e restaurante. As quatro ocas seguem o padrão das habitações de índios do Alto Xingu (MT). Quatrocentos índios de 20 etnias nacionais participarão dos Jogos Verdes até 22 de junho. Além de atividades esportivas e lutas corporais, haverá demonstrações culturais e debates sobre meio ambiente e sustentabilidade.

Confira a página especial da Kari-Oca/Rio+20

Carla Belizária, do Rio de Janeiro
Fotos: Francisco Medeiros
Ascom - Ministério do Esporte
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