Ministério do Esporte Especialistas comemoram a reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem
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Especialistas comemoram a reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem

(Luiz Roberto Magalhães/brasil2016)(Luiz Roberto Magalhães/brasil2016)
A reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), anunciada nesta quarta-feira (13.05) pela Agência Mundial Antidopagem (AMA ou WADA, em inglês) em Montreal, no Canadá, durante reunião do comitê executivo da entidade, teve grande repercussão entre especialistas do assunto no Brasil.
 
Com a decisão da WADA, o Rio de Janeiro torna-se apenas a terceiro cidade no Hemisfério Sul a contar com um laboratório acreditado pela WADA (as outras são Johanesburgo e Sydney). Agora, o LBCD poderá atuar nos eventos-testes dos Jogos Rio 2016, a partir de julho, e, principalmente, nas Olimpíadas e Paraolimpíadas do ano que vem na capital fluminense.
 
Para o português Luis Horta, médico e consultor da Unesco para a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), a reacreditação tem vários aspectos positivos. “Ela é crucial por diversos motivos. Primeiro porque o Brasil vai sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no ano que vem e precisa de um laboratório acreditado. Em segundo lugar, a reacreditação é muito importante porque, para termos no país um programa nacional antidopagem sólido, é necessário termos um laboratório acreditado e moderno. Por último, o LBCD será muito importante na luta contra a dopagem também em países vizinhos do Brasil, como a Argentina, o Chile, o Uruguai e o Paraguai, que não têm laboratórios acreditados”, enumerou Horta.
 
Quem também comemorou a decisão da WADA foi o advogado Thomas Mattos de Paiva, presidente da Comissão Antidopagem da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). “A decisão da WADA foi muito positiva, principalmente pela condição de legado que fica dos Jogos Rio 2016 para o Brasil”, ressaltou o especialista. “Ter um laboratório acreditado vai otimizar o trabalho das confederações, diminuindo os custos e facilitando a obtenção de resultados na nossa luta contra a dopagem. Mas é importante que o laboratório mantenha essa boa estrutura não apenas antes e durante os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Isso precisa seguir após os Jogos, com o laboratório se mantendo atualizado em termos de equipamentos e também na capacitação de seus profissionais”, prosseguiu Thomas Paiva.
 
“A reacreditação é um marco na nossa caminhada, tanto do movimento olímpico, como do Ministério do Esporte, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Comitê Rio 2016”, destacou o doutor João Grangeiro, diretor-médico dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. “Essa decisão é fundamental para que possamos entregar os Jogos limpos da forma que toda a comunidade internacional espera. Mas não vai dar nem tempo de comemorar, pois já vamos ter que preparar o laboratório para os eventos-testes que estão chegando e, depois, para os Jogos de 2016. Só poderemos comemorar quando as Paraolimpíadas terminarem”, continuou.
 
Gerente geral de performance esportiva do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Jorge Bichara acredita que a reacreditação do LBCD é determinante para tranquilizar os atletas do país no trabalho de preparação para os Jogos Rio 2016.
 
“É fundamental para o Brasil, primeiro país da América do Sul a receber uma edição dos Jogos Olímpicos, ter um Laboratório de Controle de Dopagem credenciado pela Agência Mundial Antidopagem. Os atletas brasileiros passam a ter mais segurança pela completa execução do protocolo formal exigido pela Agência Mundial na reta final de preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016”, destacou. “Ter um laboratório nacional credenciado pela WADA atuando nos Jogos Olímpicos Rio 2016 é a garantia para os atletas brasileiros de uma disputa esportiva transparente, que só tem a beneficiar aqueles que utilizam o esporte de forma honesta”, comemorou o dirigente.
 
Luiz Roberto Magalhães – brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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