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Ministro do Esporte e WADA acertam medidas para o futuro do controle de dopagem no Brasil

Um dia antes da reunião que vai definir se o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) será reacreditado pela Agência Mundial Antidopagem (WADA, em inglês), o ministro do Esporte, George Hilton, se reuniu com membros do Comitê Executivo da entidade em Montreal, no Canadá. No encontro, foram discutidas ações futuras para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 e para a adequação do país às normas mundiais de controle de dopagem.

O secretario nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein (E); o ministro do Esporte, George Hilton; e representantes da WADA, em Montreal, no Canadá (Foto: Francisco Medeiros/ME)O secretario nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein (E); o ministro do Esporte, George Hilton; e representantes da WADA, em Montreal, no Canadá (Foto: Francisco Medeiros/ME)


Para a WADA, há duas frentes em que o Brasil precisará trabalhar a partir de agora: a criação de um tribunal de apelação e o reconhecimento da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) como a única entidade responsável pelo controle de dopagem no país, inclusive no futebol. Além de exaltar a parceria entre a Wada e o país para os Jogos Rio 2016, George Hilton afirmou que o Ministério do Esporte vai trabalhar para atender aos pedidos da entidade.

“Estamos muito felizes com a parceria com a WADA e teremos uma política nacional de controle de dopagem”, reforçou o ministro, que aproveitou a reunião para ressaltar a importância do LBCD para o Brasil. “Tenho certeza de que o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem será um grande legado dos Jogos. Será o único do tipo no país e teremos tecnologia de ponta para mantê-lo. Avançamos para um novo momento”.

Também presente na reunião desta terça-feira (12.05), o secretário nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein, apresentou ao Comitê Executivo da WADA uma proposta de norma antidopagem. O documento foi entregue à entidade mundial e será avaliado nos próximos dias. A intenção, segundo Klein, é que a norma seja aprovada até junho, antes da realização dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015.

Reacreditação
Nesta quarta-feira (13.05), George Hilton participará do encontro do Conselho de Fundadores da WADA e espera receber a notícia da reacreditação do LBCD pela entidade. Caso isso se confirme, o LBCD planeja realizar 2.500 exames em 2015, um número bem superior aos 857 realizados no Brasil em 2013 em todas as modalidades, à exceção do futebol (os dados referentes a 2014 ainda não foram divulgados).

Reunião entre a delegação do Brasil e representantes da WADA em Montreal: expectativa pela reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (Foto: Francisco Medeiros/ME)Reunião entre a delegação do Brasil e representantes da WADA em Montreal: expectativa pela reacreditação do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (Foto: Francisco Medeiros/ME)


Além disso, o LBCD deverá ser utilizado durante os eventos-teste para os Jogos Rio 2016. A primeira competição será em julho, com o vôlei, e tanto a WADA quanto o Brasil afirmaram ser crucial que todos os processos estejam em conformidade até lá para que os testes possam ser feitos ao longo das competições. No total, o Rio de Janeiro receberá 44 eventos-teste até o ano que vem.

Investimento
O Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem, localizado no Polo de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um dos grandes legados dos Jogos Rio 2016, está em funcionamento desde agosto de 2014 para as análises exigidas durante o processo de reacreditação.

O novo prédio do LBCD foi construído graças a um investimento federal de R$ 134 milhões, sendo R$ 106 milhões do Ministério do Esporte e R$ 28 milhões do Ministério da Educação. O ME ainda destinou outros R$ 54 milhões para a compra de materiais, equipamentos e operação do laboratório.

Vagner Vargas, de Montreal -  brasil2016.gov.br
Ascom - Ministério do Esporte
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