Ministério do Esporte Com grandes resultados no início do ano, tênis trabalha por mais vagas olímpicas no Rio 2016
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Com grandes resultados no início do ano, tênis trabalha por mais vagas olímpicas no Rio 2016

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Resultados importantes e principalmente a constância dos brasileiros neste primeiro semestre animam Paulo Morigutti, supervisor técnico da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), quanto ao trabalho que vem sendo realizado no caminho dos Jogos Olímpicos do Rio 2016. “Também é preciso lembrar que estamos conseguindo essa regularidade tanto no masculino como também no feminino”, observa.

No fim de semana de 18 e 19 de abril, por exemplo, Teliana Pereira, de 26 anos, foi campeã em Bogotá, no primeiro título de um torneio da WTA para o Brasil depois de 27 anos; Bia Maia e Paula Gonçalves ainda foram campeãs nas duplas, depois de intervalo ainda maior – 29 anos (Niège Dias tinha sido campeã em Barcelona, em 1988; ela e Patrícia Medrado levaram o titulo de duplas no Guarujá, ainda em 1986).



“Estamos com uma seleção muito boa, tanto no individual como nas duplas. No masculino, Bruno Soares e Marcelo Melo também estão conseguindo excelentes resultados juntos. E a constância deles é muito importante, com a pontuação mantida na dupla, porque devem conseguir qualificação para os Jogos Olímpicos. Mas, permanecendo fortes, também podem brigar por medalha”, diz o supervisor.

Bruno e Marcelo mantêm duplas fixas com outros jogadores (Bruno joga regularmente com o austríaco Alexander Peya e Marcelo, com o croata Ivan Dodig). Por coincidência os respectivos parceiros tiveram lesões na mesma época e os brasileiros conseguiram uma boa série de vitórias juntos. De qualquer forma, diz Paulo Morigutti, todos acabam convivendo muito. “Apesar de separados, se fortalecem juntos, porque contam com calendários de torneios próximos. E ainda o Daniel Melo, irmão de Marcelo, é técnico da dupla de Bruno Soares.”

“No individual, a Teliana, por exemplo, está em ascendência – e poderemos ir aos Jogos do Rio com a dupla mista Teliana-Bruno. No individual masculino, temos o Thomaz Belucci, o João Souza – o Feijão – ou o Henrique Cunha, o Fabiano de Paula pode ganhar um torneio grande e subir no ranking. O cenário do ranking muda muito. Vamos ver. Temos até junho do ano que vem, após Roland Garros, quando será fechado o ranking para os Jogos do Rio.”

Como país-sede, o Brasil tem vagas no individual feminino e masculino e nas duplas femininas e masculinas, mas o trabalho é voltado para conseguir a classificação pelo ranking, explica Morigutti.

Pan de Toronto em suspenso
Neste ano pré-olímpico, os atletas brasileiros terão os Jogos Pan-Americanos de Toronto (10 a 26 de julho). No tênis, a situação ainda é indefinida, porque, como lembra o supervisor técnico, a data irá coincidir com Wimbledon, em que as duplas brasileiras poderão estar tentando o título, tanto no masculino como no feminino. Mesmo se optasse por levar jogadores mais novos – o que o dirigente afirma não ser o caso -, haveria conflito de datas, porque Orlando Luz, por exemplo – dos mais novos -, poderá estar na disputa do título juvenil de Wimbledon.

“Precisamos ver se valeria a penas correr da Europa para o Canadá, com voo de oito, dez horas, para jogar correndo – o que poderia comprometer uma chance de medalha no Pan. Estamos refletindo muito sobre isso. Temos possibilidades a analisar, inclusive com os próprios tenistas, porque o calendário é muito intenso e pontos no ranking são um fator fundamental de entrada nos torneios do circuito mundial.”

Recursos federais
De investimentos do Ministério do Esporte, o programa Bolsa-Atleta soma 76 tenistas, sendo 13 do tênis em cadeira de rodas, com um total de R$ 18,8 mil/mês e R$ 1,3 milhão/ano.

Na categoria especial, de Bolsa Pódio – para atletas entre os 20 primeiros do mundo, com chances de medalhas olímpicas no Rio 2016 –, o tênis tem os duplistas Marcelo Melo e Bruno Soares, que têm parcerias diferentes no circuito internacional mas jogam juntos pelo Brasil na Copa Davis e deverão estar nos Jogos Olímpicos.

A Confederação Brasileira de Tênis teve dois convênios assinados com o Ministério do Esporte: R$ 2 milhões de 2011, para programa multidisciplinar de treinamento para os Jogos 2016, e de R$ 329 mil para realização de torneios no país, entre 2009 e 2010.

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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