Ministério do Esporte Velejadores param de “esconder o jogo”, porque ano pré-olímpico é de “gás total”, diz dirigente da CBVela
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Velejadores param de “esconder o jogo”, porque ano pré-olímpico é de “gás total”, diz dirigente da CBVela


Se durante os últimos anos tripulações das classes olímpicas da vela estiveram “se escondendo” pelo mundo, deixando de aparecer em competições importantes, 2015 terá os grandes velejadores do planeta “com gás total”, como diz Ricardo Lobato, o “Blu”, secretário executivo da Confederação Brasileira de Vela (CBVela). “Estamos em ano importantíssimo”, frisa.


 “A Austrália, por exemplo, como outros países – até o Brasil – não participaram de algumas semanas de vela europeias importantes, nos últimos anos. Mas em 2015 todo mundo estará nessas competições”, diz, ao explicar que o ano será de confrontos reais, para avaliações. “Está todo mundo correndo tudo.”

Para o dirigente, um ponto de destaque neste ano será o evento-teste (de 13 a 22 de agosto, na Baía da Guanabara, onde serão as regatas olímpicas). “Será uma simulação, com o mesmo número de barcos por país que nos Jogos Olímpicos, e com todos os grandes adversários, de todas as classes.”

Dos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, de 10 a 26 de julho, participam apenas cinco classes olímpicas: a laser, feminina e masculina, a 49er. feminina e a RS:X prancha a vela,  feminina e masculina. Assim, o foco estará mesmo no evento-teste de agosto.
 
“Até lá, todo mundo estará afiado. Depois, haverá Mundiais das respectivas classes. Ainda destaco, como importante em 2015, a Copa do Brasil, em dezembro. Se ainda houver dúvidas sobre as tripulações que irão para os Jogos Olímpicos, será a hora de avaliar para decidirmos”, explica o dirigente. Todos os principais velejadores do Brasil fazem parte do Bolsa Pódio, categoria mais alta do Programa Bolsa Atleta do governo federal, para aqueles que têm mais chance de medalha nos Jogos Olímpicos de 2016.

Sobre o fator “casa” ser um benefício para os velejadores brasileiros, que conhecem a raia olímpica, “Blu” observa que os estrangeiros há tempos já vêm treinando para os Jogos Olímpicos na Baía da Guanabara. “Velejadores da Inglaterra, Holanda e França já estão por aqui, treinando, há três anos. Depois, vieram os da Nova Zelândia, Alemanha, Austrália, Argentina... Também lembro que boa parte da equipe brasileira não é do Rio de Janeiro – vai e volta para casa, para o Rio Grande do Sul, por exemplo. Assim, é difícil avaliar se realmente será uma vantagem muito grande.”

De toda forma, o fator “casa” também tem seu peso sobre os brasileiros, acredita o dirigente. “Nossos principais velejadores sofrem com a pressão, sim, ninguém fica tão tranquilo. Mas o importante é que continuam velejando – e ganhando medalhas!”


Confira os velejadores que recebem a Bolsa Pódio:

Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (470)
Renata Decnop e Isabel Swan (470)
Geison Dzioubanov e Gustavo Thiesen (470)
Martine Grael e Kahena Kunze (49er.)
Marco Grael e Gabriel Borges (49er.)
Bruno Fontes (Laser)
Robert Scheidt (Laser)
Fernanda Decnop (Laser Radial)
Jorge João Zarif (Finn)
Patrícia Freitas (RS:X)
Ricardo “Bimba” Winicki (RS:X)

Confira a série de matérias sobre o ano chave para o esporte brasileiro:

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Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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