Ministro destaca importância dos empresários para consolidação de legado olímpico

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Última atualização em Sexta, 24 Julho 2015 17:39

Publicado em Quarta, 18 Março 2015 16:17

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Foto: Paulino Menezes/ME

Durante evento com o grupo LIDE (Líderes Empresariais), o ministro do Esporte destacou a importância do setor privado para a consolidação do legado olímpico e para o desenvolvimento do esporte social no país. George Hilton lembrou a importância de se ampliar as parcerias entre o setor público e o empresarial, como ocorre nos grandes eventos esportivos que o Brasil recebe. O encontro foi realizado em um hotel de Brasília, nesta quarta-feira (18.03).

Foto: Paulino Menezes/ME“Temos um desafio grande de desburocratizar o setor público, para dar a celeridade necessária para incentivar as parcerias com o setor privado. Estamos no caminho para a formação de um Sistema Nacional de Esporte, que definirá as atribuições da União, estados e municípios e a participação dos empresários nas políticas da área. Precisamos tornar a parceria público-privada cada vez mais forte. O Estado deve ser um regulador, mas não deve criar obstáculos para a participação privada. Vimos que a Copa do Mundo e as Olimpíadas foram possíveis graças a estas parcerias”, afirmou Hilton.

O ministro apresentou os três principais itens da agenda política do esporte no momento: a reestruturação da gestão do futebol brasileiro; os Jogos Rio 2016 e o Sistema Nacional do Esporte. Após encontros e reuniões com os setores envolvidos no debate da renegociação das dívidas dos clubes de futebol, a Presidência da República publicará uma Medida Provisória para os pagamentos dos débitos com contrapartidas esportivas nesta quinta-feira (19.03).

Após apresentar um vídeo (abaixo) sobre os benefícios que as Olimpíadas trarão ao país, George Hilton disse que a participação do setor privado será importante para que o legado dos Jogos tenha continuidade. “O LIDE será um parceiro importante, principalmente, através da Lei de Incentivo ao Esporte, que queremos que seja renovada e tenha uma alíquota maior de participação. O engajamento empresarial é um estímulo para o Sistema Nacional de Esporte. Temos que pensar num Fundo Nacional também com recursos privados para o esporte social e de base, principalmente”, disse o ministro.

O plano de legado estabelece a Rede Nacional de Treinamento, com pelo menos um ginásio poliesportivo, uma piscina olímpica e uma pista de atletismo em cada capital do país, e um Centro de Iniciação Esportiva (CIEE) nas cidades menores. “Temos os investimentos feitos nos Jogos, com 60% de participação privada, mas como vamos manter essa estrutura após 2016? Só há uma maneira de termos uma política perene, é com o Sistema Nacional do Esporte, que também definirá o papel das Confederações, Federações e clubes”, completou Hilton.

Foto: Paulino Menezes/MEAnfitrião do evento, o empresário Paulo Octávio destacou a oportunidade que o país terá ao receber os Jogos Rio 2016. “Foi uma grande vitória o Brasil conseguir sediar as Olimpíadas. Tomara que consigamos fazer uma competição dos sonhos, com a nossa diversidade cultural. Tenho certeza que teremos mais medalhas”.

A secretária de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Leila Barros, exaltou a importância da parceria do governo local com os empresários da cidade. “É importante essa aproximação. O poder público não tem possibilidade de assumir sozinho todas as iniciativas. Temos um setor privado forte aqui e estamos abertos a mostrar nossos projetos com a maior transparência”.

Além da participação de empresários de Brasília, o evento contou com o secretário distrital de turismo, Jaime Recena, além dos secretários executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, e de Esporte, Lazer e Inclusão Social, Carlos Geraldo Santana.   

Ascom – Ministério do Esporte
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