Ministério do Esporte Badminton vai às ruas em busca de mais divulgação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016
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Badminton vai às ruas em busca de mais divulgação para os Jogos Olímpicos do Rio 2016

Foi no Paraná que Francisco Ferraz de Carvalho, então jogador de futsal, conheceu o badminton. De volta ao seu Estado, o Piauí, Carvalho mudou definitivamente de esporte e chegou à presidência da Confederação Brasileira de Badminton (CBDb). O gosto pelo jogo com raquete e peteca em alta velocidade ganhou as escolas de Teresina e se espalhou também por Maranhão e Ceará. Agora, para dar mais visibilidade ao esporte que adotou, Francisco Ferraz iniciou um trabalho de divulgação e prática nas escolas e nas ruas do Rio de Janeiro, que receberá os Jogos Olímpicos 2016.

“A Federação Mundial da modalidade [BWF], nós da confederação brasileira, mais a Federação do Rio de Janeiro implantamos o projeto ‘Descubra o Badminton’ há cerca de 15 dias, para atrair público e levar mais conhecimento sobre o esporte, que faz parte do programa olímpico”, explica o dirigente.

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Francisco Ferraz lembra que o Brasil recebeu pela primeira vez uma etapa do Grand Prix em julho, no Rio de Janeiro, como parte desse programa por mais visibilidade. São nove etapas do GP Gold e oito do GP, onde foi incluída a do Rio em 2014. “Vieram vários dos grandes jogadores, com a premiação de US$ 50 mil (cerca de R$ 130 mil)”, diz o presidente da CBBd, assinalando que a competição foi na Universidade da Força Aérea (UNIFA), no Campo dos Afonsos.

Ygor Coelho representou o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude, na China. (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)Ygor Coelho representou o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude, na China. (Foto: Wander Roberto/Inovafoto/COB)Além da maior divulgação do esporte, a CBBd trabalha com desenvolvimento e também com alto rendimento, explica Francisco Ferraz. Com relação a desenvolvimento, a entidade promove cursos para formação de professores de escolas municipais, com cursos presenciais ou não, em parcerias com secretarias municipais de esporte ou prefeituras. Para isso, contou com recursos de convênio do Ministério do Esporte e da Lei Agnelo/Piva. “Também temos 82 jogadores contemplados pelo Programa Bolsa-Atleta, do governo federal”, observa. Um dos atletas beneficiados é o Ygor Coelho, que representou o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude em Nanquim, na China, em agosto deste ano.

Teresina é polo jovem de badminton
Francisco Ferraz lembra que Teresina se tornou um grande polo do badminton no Brasil. “O Piauí tem carência na parte esportiva. No caso do badminton, comecei com ele em Teresina em 2005, depois que voltei do Paraná. Comecei jogando, indo às escolas para tentar dar aulas. Era um esporte novo e as pessoas se interessaram. Entrou nas escolas da rede pública e particular. Com seriedade e organização, o esporte teve um crescimento fantástico”, conta.

O dirigente lembra ainda de uma peculiaridade em Teresina, que acabou ajudando no desenvolvimento do esporte no Piauí. “Nas escolas, a quadra normalmente é ao lado da sala de aula. Assim, o badminton não criava problema de barulho. Além de ser silencioso porque não é com bola e sim com peteca, e o pessoal também não grita tanto, por tradição mais oriental. Assim, se encaixou bem na particularidade local. Nos Jogos Escolares, a referência é o Piauí. É comum ver crianças com raquete enfiada na mochila”, diz.

Quadras públicas e casa própria
O que aconteceu em Teresina, segue Francisco Ferraz, é que muitos adultos queriam praticar, mas o esporte estava só nas escolas. Assim, em Teresina foram construídas duas quadras públicas no Parque Potycabana. “Tem vento e sol. Mais de 10 mil pessoas já passaram por elas, desde janeiro deste ano”, diz.

Sobre o alto rendimento, Francisco Ferraz explica que o esporte existe em outros Estados, como São Paulo, mas normalmente em clubes fechados. “Os treinos são em ginásios onde outros esportes coletivos predominam e o badminton fica com pouco tempo de quadra. Ou temos de adaptar espaços.” Por isso, o badminton precisa de uma “casa”, como diz. “Vamos ter o ginásio em Teresina, na Universidade Federal . Mas para termos treinamento em período integral, pelo que mapeamos precisaríamos de mais dois centros, ao menos – no Centro-Oeste e no Sul.”

Conheça mais sobre o badminton.

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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