Ministério do Esporte Marcelo e Bruno Soares têm objetivo traçado: medalha olímpica no tênis em 2016
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Marcelo e Bruno Soares têm objetivo traçado: medalha olímpica no tênis em 2016

Foto: Washington Alves/AGIF/COBFoto: Washington Alves/AGIF/COB

O maior desafio na carreira dos tenistas brasileiros Marcelo Melo, 31 anos, e Bruno Soares, 32, será nos Jogos Olímpicos do Rio 2016. O objetivo é conquistar a medalha olímpica inédita para o tênis. Melo é o sétimo colocado no ranking de duplas da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), ao lado do croata Ivan Dodig. Bruno Soares, que disputa o circuito internacional ao lado do austríaco Alexander Peya, está em terceiro no ranking.

Os brasileiros, que fazem parte do Bolsa Pódio, categoria mais alta do Programa Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte, formaram dupla entre o fim de 2009 e 2011 e atualmente jogam separados. Com o objetivo de subir ao pódio nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, os jogadores voltarão a treinar e jogar juntos em 2015.

Marcelo e Bruno se conhecem desde criança em Belo Horizonte. Mesmo depois de decidirem seguir com parceiros estrangeiros, os jogadores seguem juntos defendendo o Brasil. Nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, a dupla perdeu nas quartas de final para os franceses Michael Llorda e Jo-Wilfried Tsonga, medalhista de prata na competição.

Os dois tenistas brasileiros consideram o ano de 2014 “muito forte”. Pela Copa Davis, em abril, o Brasil passou pelo Equador, em Guayaquil, jogando pelo Grupo das Américas, e se garantiu nos playoffs para o Grupo Mundial, contra a Espanha.

Em setembro, Marcelo e Bruno derrotaram a dupla espanhola Marc López e David Marrero no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, e ajudaram o Brasil a chegar novamente ao Grupo Mundial, que disputará em 2015 (o match de 6 a 8 de março, fora de casa, contra a Argentina).

A dupla joga a Copa Davis desde 2010, onde se mantém invicta há quatro anos. Em 2013, Marcelo e Bruno chegaram a derrotar os gêmeos supercampeões Bob e Mike Bryan, em casa, em Jacksonville, no match da Davis, contra os Estados Unidos.

Foi também no ano passado que Marcelo Melo chegou no top 10 do mundo nas duplas, jogando com Ivan Dodig. Os atletas alcançaram as semifinais do US Open e à final de Wimbledon, antes da semifinal do Masters 1000, em Paris.

Em 2015, mais treinos conjuntos
Marcelo considera que tem como ponto positivo o “lado mental”. E agora, para tentar a medalha olímpica em casa, com Bruno, pensa em “aprimorar mais a parte técnica e também, ser um pouco mais agressivo no jogo”.

Os dois também deverão se programar para torneios no circuito mundial de forma que possam se encontrar mais e fazer alguns treinos conjuntos fora, além de Belo Horizonte, quando se encontrarem em casa. Também deverão jogar alguns torneios em dupla, segundo Marcelo.

No ano que vem haverá ainda os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, que fazem parte do planejamento da dupla rumo aos Jogos Olímpicos do Rio 2016.

Marcelo vem de família de tenistas e diz que viveu a transição dos jogadores que não tinham recursos. “É uma época diferente. Antes se reclamava de tudo e hoje já se tem apoio por parte do governo federal, o que ajuda nas viagens e em planejamento - como é o caso desse caminho para o pódio olímpico”, diz.

Denise Mirás
Ascom - Ministério do Esporte
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